DIA INTERNACIONAL DA MULHER: Pelo direito de todas, cis ou trans.

O dia da mulher inclui as mulheres trans?

O Dia Internacional da Mulher é comemorado anualmente em 8 de março como um dia para celebrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, bem como para refletir sobre os desafios ainda enfrentados pela igualdade de gênero.
No entanto, alguns direitos que o movimento feminista conquistou ao longo dos anos, hoje não contemplam uma parcela das mulheres, que são as mulheres trans.
A luta primordial das mulheres trans é a de serem reconhecidas como mulheres. Mas não para por aí!
A adoção do nome social, o direito de usar livremente os banheiros públicos femininos, direito ao acesso e permanência no sistema de ensino e ao atendimento de saúde adequado às suas condições, são apenas algumas das demandas das mulheres trans no Brasil.

Entendendo a transgeneridade

Transsexualidade é uma condição na qual a pessoa sente que seu gênero identificado ou a forma como ela se identifica, não coincide com o sexo biológico com que nasceu. Isso pode levar a uma necessidade de mudar o corpo através de cirurgias ou tratamentos hormonais para que ele corresponda à sua identidade de gênero. Mas nem sempre isso é necessário.
E tudo bem!

Vale salientar que a transsexualidade é diferente de uma orientação sexual, como ser lésbica, gay ou bissexual, e se trata de uma questão de gênero, não de atração sexual.

As demandas das mulheres trans

É preciso que não existam distinções de direitos entre as mulheres trans e as mulheres cisgênero. Felizmente, estamos avançando nesta pauta, um exemplo disso é que desde abril de 2022 a Lei Maria da Penha também se aplica a mulheres trans, por exemplo.
Porém, segundo o Observatório da LGBTQIA+fobia nosso país ainda é o que mais mata pessoa transgênero no mundo e as principais vítimas são mulheres trans.
Assim, é urgente discutir sobre políticas públicas que possam proteger essas mulheres e mais ainda: é preciso que a sociedade passe a compreender melhor a questão transgênero e com a devida educação, passe a respeitar e combater ativamente a violência que atinge essas populações.

No BCOME todas as mulheres são bem-vindas!

Nós do BCOME nos orgulhamos em ser um lugar de acolhimento para as mulheres trans, oportunizando trabalho e remuneração justa pelo que elas sabem fazer.
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E neste dia 8 de março, o apelo que fazemos é que se respeite as mulheres.
Todas elas!

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Sophia Prado é CEO & Founder no BCOME, advogada, cineasta e doutora em antropologia pela Universidade Federal Fluminense, onde pesquisou novas economias e empreendedorismo feminino.

Bianca Andrade é Redatora, social media, designer gráfico da BCOME e mãe do Miguelito!